domingo, 19 de maio de 2013

Sou tão poupadinha!...

Hoje alguém se vai rir de mim!!!
E é mesmo essa a minha intenção!
O descascador partiu-se com alguma batata mais rija. Logo na seguinte ida às compras veio outro, mais sofisticado e que até retira as tiras mais fininhas e ligeiramente riscadas. Isto explica o preço mais elevado do que o que se partira. Mas não deitei fora o que estava estragado até que o substituto fosse testado. Decisão certa!
Não me ajeitei lá muito bem com o novo mas, com o velho, o risco de trilhar a palma da mão era iminente.
Foi então que me lembrei de recuperar o velho: fiz-lhe dois furinhos com uma agulha aquecida, enfiei um arame fininho e pelo lado de trás retorci as pontas e cortando-as rente, para evitar acidentes.
Vejam como ficou perfeitinho... lindo e com a função intacta!
O novo ficou apenas para as cenouras, tirando-lhes apenas uma fina parte.
 E ainda na cozinha, lembrei-me de vos mostrar outra peça valiosa!!!
Um pratinho de barro típico de S. Miguel que se partiu e tive pena de o deitar no lixo.
Há quem vá aos antiquários buscar penicos antigos, que pertenceram, sabe-se lá a quem... e eu ia deitar fora esta preciosidade?!...
Colei-o e coloquei-o na banca da cozinha com o sabão lá dentro.
 E como sou poupadinha, já disse, poupo o sabão com esta pecinha que me faz lembrar a minha meninice, quando os acessórios da casa de banho eram de baquelite.
 Quando éramos 5, cá em casa havia uma máquina de lavar loiça. Eu trabalhava e vinha a casa fazer e servir as refeições a todos. Depois punha tudo na máquina, mas aborrecia-me trazer tanta loiça a uso, ter de passar água nos pratos antes de os pôr a lavar e depois tirar aquela tralha toda e arrumar... era cá uma trabalheira! Um dia, felizmente a máquina deixou de funcionar! Armada em técnica, examinei-a e concluí que havia pó de vidro no fundo do cilindro e que o jarro de vidro desaparecera.
Chamei o técnico, o conserto era quase tão dispendioso como o preço de uma máquina...
ofereci-lhe aquela!!!
Ah! Quanto ao detergente... foi conselho da minha filha mais velha. Como lavamos a loiça à mão, o detergente muito concentrado necessita de muito mais água na lavagem para que a espuma desapareça completamente. E se fica alguma... é prejudicial à saúde, como todos sabemos.
Hoje somos só 2: a máquina não me faz falta nenhuma.
 Quando estamos todos... alguém da descendência molha as mãos na tarefa da lavagem da loiça.
Sou tão poupadinha... que poderei cair no ridículo!
Mas isto é uma brincadeira e acho graça a quem compra porque lhe apetece e não porque precisa.
Se alguém se riu... fico contente e espero um comentário!
UM ABRAÇO.

6 comentários:

  1. Teresinha, também tento comprar apenas o que preciso e transmito isso à família.
    Quanto à máquina da loiça, tenho alguma dificuldade em viver sem ela, confesso...

    Beijinhos!

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  2. Oi Teresinha! Como vai?
    Eu também sou econômica, evito desperdiçar sem necessidade.
    Também adoro improvisar: faço tapetes com pernas de calças, faço sopa com as sobras do almoço.
    Eu não rio de você porque o Planeta está lhe agradecendo.

    Um abraço brasileiro.

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  3. Anch'io come Filomena avrei qualche difficoltà a vivere senza lavastoviglie.
    Un abbraccio

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  4. Não sou tão poupadinha como a Teresinha, mas não estrago. Fomos habituadas a poupar...outros tempos!

    A minha avó dizia..."No poupar é que está o ganho, não é no casar cedo"!

    Beijinhos.

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  5. Olá Teresinha!
    Achei graça ao "poupanço"! Eu já fui muito mais, embora não desperdice. Mas tenho um irmão que é o cúmulo...até irrita. Um abraço.
    M. Emília

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  6. Adoro ler o seu blog :) Põe-me bem disposta :)
    Também tento ser poupada mas confesso que não sou tanto como a Teresinha :)
    Beijinho

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