quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Rumo ao sul... parando em Montemor-o-Novo

Resolvemos voltar ao Algarve para uma semana diferente.
Como habitualmente, a viagem foi programada para duas etapas,
tanto na ida, como no regresso, por ser longa,
por não termos pressa e por gostarmos de ver lugares interessantes.
Vamos correndo as capelinhas, mais propriamente os castelos...
e quando as estradas secundárias são boas fugimos da autoestrada.
 Há pouco trânsito e assim é que se consegue conhecer melhor
o nosso belo país, as suas gentes e a sua gastronomia.
Passado o rio Tejo, seguimos por uma das estradas secundárias.
A meta desta etapa era Montemor-o-Novo, com marcação prévia
do hotel rural onde iríamos pernoitar, de que mostro a entrada:
Mostrarei o hotel em próxima publicação... a não perder!
Estrada fora... com pouco trânsito e piso aceitável, 
chegámos à Barragem de Montargil.
Sempre que encontro água apetece-me parar! 
E parámos aqui.
Especialmente para quem não conhece mostro um sobreiro,
 árvore da cortiça, uma grande riqueza de Portugal,
o maior produtor mundial desta matéria-prima das rolhas e,
recentemente, doutros objectos como calçado, carteiras, vestuário... 
O sobreiro é uma árvore que começa a produzir cortiça
cerca de vinte anos depois da sua plantação. 
Sendo submetida a rega contínua poderá iniciar-se 
o descortiçamento mais cedo.
 A cortiça é extraída do sobreiro de sete em sete anos.
Continuando chegámos a Mora, onde vimos esta anta-capela.
Sobre a anta megalítica foi construída a capela no século XVII.
 Este é o interior da anta-capela de S. Dinis.
 Uma oliveira centenária sobrevive imponente nesta pequena rotunda.
 Aqui o Alentejo rural, mostrando outra das suas riquezas:
as oliveiras.
 Este é o pormenor das azeitonas que eu tanto aprecio
e que são outra riqueza do nosso país, cultivando-se de norte a sul.
 A seguir estamos a chegar a Arraiolos, terra alentejana que dá o nome
aos belíssimos tapetes únicos que lá são bordados!
Como inúmeras localidades portuguesas, 
Arraiolos também possui um castelo mourisco 
em bom estado de conservação.
 Finalmente tínhamos chegado ao lugar onde iríamos
fazer a paragem da nossa primeira etapa de viagem:
Montemor-o-Novo, avistando-se daqui o seu castelo medieval.
 Embora menos bem conservado, ainda possui os imponentes cubelos
que reforçam e apoiam as altas muralhas.
Como já referi, ficámos a pernoitar no Hotel Rural da Ameira,
onde fomos recebidos e acolhidos com muita simpatia,
conforto, num espaço muito bonito e silencioso.
Agraciados com um ceia simples mas aconchegante,
ficámos bastante agradados com a excelente surpresa.
Um gesto tão simples e tão bem-vindo,
nunca antes usufruído em lugares deste género,
acalentando o estômago e deixando uma ótima recordação
do espaço a revisitar. 
Espero que tenham gostado!
Visitem o Alentejo! É tão lindo e sossegado!

UM ABRAÇO