domingo, 26 de outubro de 2014

Festival de enguias em Ereira - esta tarde

Soubemos pelo jornal regional e pelo FB que hoje era o festival das enguias em Ereira, aqui perto de Coimbra. Tínhamos de ir e levar o meu irmão, porque é prato muito apreciado pelos três.
De Ereira avista-se Montemor-o-Velho com o seu castelo.
Neste fértil e belo vale do rio Mondego cultiva-se arroz e milho.
 À porta da Associação Cultural os meus rapazes aguardam a entrada.
 Não tínhamos feito reserva de mesa, mas isso foi assunto resolvido facilmente, porque chegámos muito cedo... e somos gente simpática!!!...
 Ereira é a terra natal de Afonso Duarte. 
Na net poderão encontrar informação sobre este poeta. 
 As mesas, com nomes de peixes, tinham lugares marcados.
Aqui a entrada de peixes do rio. A seguir vieram as enguias fritas, enroladinhas, saborosas, que nem me lembrei de as fotografar!
 Devorámo-las... lentamente... à mão... como todos os presentes,
incluindo as altas individualidades da zona.
 E quando me lembrei de fotografar o ensopado de enguias... já tinha começado a comer! Estava tudo delicioso e muito bem acompanhado de vinho branco da região, bem fresquinho, e tinto também.
 O ambiente era muito bom e ficámos a conhecer este simpático e divertido casal.
A senhora e eu ficámos de começar a dieta na 2ª. feira... de semana ainda a determinar!...
 O meu irmão esteve muito animado e apreciou a festa, sim, festa, porque houve música muito boa, cantigas e dança.
 Aqui um dos organizadores a conversar com o meu marido,
pois esta zona tem muitas pessoas que passaram por Coimbra para estudar ou trabalhar.
Encontrei duas amigas que não via há algum tempo e passámos uma tarde muito animada e diferente.
 Daqui vê-se melhor o castelo de Montemor-o-Velho, para onde costumávamos levar os nossos filhos a brincar, quando eram pequenos.
 Mesmo do carro, fotografei esta obra de arte que ornamenta uma praça de Ereira.
Quanto ao poeta Afonso Duarte, aqui nascido, só me vem à mente uma estória que não sei se é verdadeira ou não, divertida é!
Irei contá-la aqui como a ouvia contada pelo meu pai:

Afonso Duarte terá, eventualmente, declamado publicamente o seguinte poema:

Pérola de ouro,
diamante de marfim.
Ó sim!
O amor não se define!
Adeus Vulpine!
Adeus!

Do meio da assistência levanta-se um estudante e responde:

Couve de batata,
nabo de feijão!
Ó não!
O amor é um tomate!
Adeus Duarte!
Adeus!

Como disse, não sei se isto é verdade ou se foi brincadeira de estudantes de Coimbra.
Não quero ofender ninguém... 
mas, quer seja verdade, quer seja brincadeira, 
tem piada!!!
UM ABRAÇO

domingo, 12 de outubro de 2014

Grandes amigos... artistas

Pelo facebook soubemos que ia decorrer este evento, em Riachos: 
exposição de pintura do nosso grande amigo 
José Alberto Gomes Pereira 
e a apresentação do livro do primo, também nosso amigo, 
Alfredo de Sousa Pereira.
Aqui os 3 irmãos, nossos amigos do coração, 
com quem tivemos o prazer de conviver em Moçambique e também cá.
 Este amigo, além das telas, resolveu decorar esta viola,
daí resultando este magnífico trabalho.

É também da sua autoria a ilustração da capa do livro de belos poemas
do Alfredo de Sousa Pereira (Alsoupe).
Os belos rapazes que se seguem casaram-se no mesmo ano, 1969,
o da direita uma semana antes do da esquerda...
que se casou comigo!!!
 A outra viola pintada, também exposta, estava tangível e afinada.
No final, e depois de tanta animação recordando as peripécias
de jovens que éramos todos quando nos conhecemos,
eu tinha de confirmar a afinação do instrumento
assim maravilhosamente decorado pelo lado de trás.
E à frente foi assim: uns básicos arpejos para ajustar o tom
e uma voz já rouca de tanto falar, 
entoando timidamente a canção açoriana Olhos Negros.
Não tenham pena de não ouvir!!!
 Tanto a voz como o acompanhamento apenas despertaram
uma ligeira atenção só dos nossos amigos,
 pois a verdadeira obra de arte, neste instrumento,
 está apenas na sua lindíssima decoração!
 Para ficarem regalados com o som, 
faço-me substituir pela belíssima interpretação que está
aqui:
 UM ABRAÇO