terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Feliz 2015


Para quem me tem acompanhado ao longo deste ano, 

prestando-me atenção, lendo o que escrevo,

umas vezes sentindo-me alegre... outras triste!...

Para as pessoas que me leem e deixam, ou não, comentários,

para quem aqui me tem feito companhia,

 desejo um 2015 muito feliz.

Que o Ano Novo traga muita saúde e forças 

para quem sente prazer em fazer o que faz... tanto faz:

 escrever, ler, conversar, ouvir, tricotar, cozinhar, ver, sonhar, rir, descansar... 

enfim: viver!!!

O MEU ABRAÇO DE SEMPRE

(a foto da minha flor preferida foi copiada deste blogue)

sábado, 13 de dezembro de 2014

A minha homenagem ao meu falecido irmão Hugo

Se não tivesse sido morto na estúpida guerra de Angola,
o meu saudoso irmão completaria hoje 71 anos.
E este é um desenho a lápis de carvão, que fiz, naquela altura
e que aqui hoje vos quero mostrar.
Não tenho comigo a fotografia que assim ampliei;
está nos Açores, mas acredito que, quem o conheceu, 
avaliará melhor esta minha homenagem ao meu
saudoso e querido irmão Hugo,
este jovem que foi morto 4 dias antes de completar 23 anos.
Na mesma emboscada tombaram mais 15 jovens,
causando o pior desgosto da vida das suas mães, 
inundando o coração de todos os familiares
com desgosto tão profundo. 
 Foi-lhe roubada a possibilidade de realizar os seus sonhos...
já era um artista, 
mas se tivesse sobrevivido ao brutal golpe do fascismo,
creio que hoje seria uma personalidade destacada.
Em tão curto tempo que viveu, pintou inúmeros quadros
e escreveu um conto e vários poemas.
Em S. Miguel, onde nasceu, tem um grande amigo
que lhe tem dado o valor que acho justo,
homenageando-o com exposições e publicações dos seus poemas.
Não podia deixar de dizer que esse amigo é 
Victor Lima Meireles,
que também é autor de belíssimos poemas 
e contos editados em livros,bem como de várias telas 
que nos mostram um grande artista polifacetado.
Hoje estamos juntos... lembrando o Hugo, 
o menino de sua mãe,
que agora jaz a seu lado!...

domingo, 26 de outubro de 2014

Festival de enguias em Ereira - esta tarde

Soubemos pelo jornal regional e pelo FB que hoje era o festival das enguias em Ereira, aqui perto de Coimbra. Tínhamos de ir e levar o meu irmão, porque é prato muito apreciado pelos três.
De Ereira avista-se Montemor-o-Velho com o seu castelo.
Neste fértil e belo vale do rio Mondego cultiva-se arroz e milho.
 À porta da Associação Cultural os meus rapazes aguardam a entrada.
 Não tínhamos feito reserva de mesa, mas isso foi assunto resolvido facilmente, porque chegámos muito cedo... e somos gente simpática!!!...
 Ereira é a terra natal de Afonso Duarte. 
Na net poderão encontrar informação sobre este poeta. 
 As mesas, com nomes de peixes, tinham lugares marcados.
Aqui a entrada de peixes do rio. A seguir vieram as enguias fritas, enroladinhas, saborosas, que nem me lembrei de as fotografar!
 Devorámo-las... lentamente... à mão... como todos os presentes,
incluindo as altas individualidades da zona.
 E quando me lembrei de fotografar o ensopado de enguias... já tinha começado a comer! Estava tudo delicioso e muito bem acompanhado de vinho branco da região, bem fresquinho, e tinto também.
 O ambiente era muito bom e ficámos a conhecer este simpático e divertido casal.
A senhora e eu ficámos de começar a dieta na 2ª. feira... de semana ainda a determinar!...
 O meu irmão esteve muito animado e apreciou a festa, sim, festa, porque houve música muito boa, cantigas e dança.
 Aqui um dos organizadores a conversar com o meu marido,
pois esta zona tem muitas pessoas que passaram por Coimbra para estudar ou trabalhar.
Encontrei duas amigas que não via há algum tempo e passámos uma tarde muito animada e diferente.
 Daqui vê-se melhor o castelo de Montemor-o-Velho, para onde costumávamos levar os nossos filhos a brincar, quando eram pequenos.
 Mesmo do carro, fotografei esta obra de arte que ornamenta uma praça de Ereira.
Quanto ao poeta Afonso Duarte, aqui nascido, só me vem à mente uma estória que não sei se é verdadeira ou não, divertida é!
Irei contá-la aqui como a ouvia contada pelo meu pai:

Afonso Duarte terá, eventualmente, declamado publicamente o seguinte poema:

Pérola de ouro,
diamante de marfim.
Ó sim!
O amor não se define!
Adeus Vulpine!
Adeus!

Do meio da assistência levanta-se um estudante e responde:

Couve de batata,
nabo de feijão!
Ó não!
O amor é um tomate!
Adeus Duarte!
Adeus!

Como disse, não sei se isto é verdade ou se foi brincadeira de estudantes de Coimbra.
Não quero ofender ninguém... 
mas, quer seja verdade, quer seja brincadeira, 
tem piada!!!
UM ABRAÇO

domingo, 12 de outubro de 2014

Grandes amigos... artistas

Pelo facebook soubemos que ia decorrer este evento, em Riachos: 
exposição de pintura do nosso grande amigo 
José Alberto Gomes Pereira 
e a apresentação do livro do primo, também nosso amigo, 
Alfredo de Sousa Pereira.
Aqui os 3 irmãos, nossos amigos do coração, 
com quem tivemos o prazer de conviver em Moçambique e também cá.
 Este amigo, além das telas, resolveu decorar esta viola,
daí resultando este magnífico trabalho.

É também da sua autoria a ilustração da capa do livro de belos poemas
do Alfredo de Sousa Pereira (Alsoupe).
Os belos rapazes que se seguem casaram-se no mesmo ano, 1969,
o da direita uma semana antes do da esquerda...
que se casou comigo!!!
 A outra viola pintada, também exposta, estava tangível e afinada.
No final, e depois de tanta animação recordando as peripécias
de jovens que éramos todos quando nos conhecemos,
eu tinha de confirmar a afinação do instrumento
assim maravilhosamente decorado pelo lado de trás.
E à frente foi assim: uns básicos arpejos para ajustar o tom
e uma voz já rouca de tanto falar, 
entoando timidamente a canção açoriana Olhos Negros.
Não tenham pena de não ouvir!!!
 Tanto a voz como o acompanhamento apenas despertaram
uma ligeira atenção só dos nossos amigos,
 pois a verdadeira obra de arte, neste instrumento,
 está apenas na sua lindíssima decoração!
 Para ficarem regalados com o som, 
faço-me substituir pela belíssima interpretação que está
aqui:
 UM ABRAÇO

terça-feira, 30 de setembro de 2014

Dia especial...

   Em fevereiro de 2013, ainda levámos a minha Mãe a comer polvo, 
nos Mosteiros. 
Subiu e desceu estas escadas... assim, meio receosa, meio confiante ...
com o auxílio do genro de quem gostava muito.
Hoje completaria 98 anos e familiares muito queridos,
 enviaram-me sentidas mensagens.
Foi o primeiro 30 de setembro que passámos sem a sua adorável presença.
 Visitámo-la, desta vez no cemitério, onde jaz ao lado do marido e dois filhos.

Da quinta, onde passávamos verões inesquecíveis,
 uma rosa para a minha querida e saudosa Mãe!...

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Para mim são relíquias!

Para algumas pessoas o que hoje irei mostrar serão apenas velharias; algumas até poderão achar que é lixo; para outras serão relíquias. Para mim, além de relíquias, são uma espécie de tesouro, que tive a honra de agora herdar. Foram oferecidas a uma prima casada com um dos meus primos em 1º. grau, cuja avó, a Senhora D. Haydéa, dona deste valioso espólio, sempre foi estimada por mim como uma verdadeira avó.
Foi a mãe da tia que ensinou a minha mãe a fazer o casaco de tricô que começa com 1 ponto e acaba com 1 ponto, a que tomei a liberdade de chamar modelo Teresinha, por lhe ter introduzido algumas alterações e nunca ter visto nenhum igual, antes de o mostrar no meu outro blogue. Já foi reproduzido por algumas amigas, o que me dá muito gosto.
Uma revista Rakan de 1938… 1 ano depois do casamento dos meus pais!
Algumas revistas de ponto de cruz e bordado búlgaro, que poderei mostrar em pormenor se for do interesse de alguém. Nelas aparecem muitas barrinhas ótimas para napperons, panos de tabuleiro ou toalhas. É só pedir… e eu fotografo e mostro!
Várias caixinhas também antigas, que eu irei restaurar, contêm muitas linhas de bordar, fitas, rendas finas, golas antigas de renda de Guipur e uma almofada verde de linho bordada a Richelieu com enorme perfeição… pronta a aplicar!
Até tenho agora agulhas de tricô iguais às que a minha mãe me colocou nas mãos… não me lembro quando… mas certamente há uns 60 e tal anos!
Já está tudo a postos para viajar daqui de Ponta Delgada até Coimbra! A juntar ao que herdei da minha mãe, por ser a única filha, tenho de arranjar um móvel para guardar, em perfeitas condições, tão precioso legado.
As minhas três jovens sucessoras diretas encarregar-se-ão de escolher o que quiserem utilizar já e, mais tarde, espero que a geração seguinte ainda faça o mesmo!...
E acabo o texto com uma frase da minha tia-avó, Teresa, que nasceu em 1874 e com quem tive o privilégio de conviver até aos meus 17 anos:

“100 anos que eu viva…
 não conseguirei fazer tudo o que tenho na mente!”

UM ABRAÇO

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Voando até Ponta Delgada...

Esta foi a última foto que tirei à minha mãe, 
antes da doença que a levou à morte, no espaço de um mês.
Na desventura, foi bom eu estar lá, tendo-lhe feito companhia
até ao último dia da sua longa vida, sem nenhum sofrimento.
Morreu no dia Internacional da Mulher e, apesar dos desgostos
da perda precoce do marido e de dois filhos,
dizia que tinha gostado muito de viver 
e que tinha sido muito feliz.
Isso eu comprovo, porque tanto o namoro como o casamento
com o meu pai, eram o mote das estórias que relatava
acrescentando nuances cor-de-rosa que ela, já no final da sua vida,
ficava sem saber onde as colocar!...
Era uma mulher muito forte, muito inteligente e muito bonita.
Toda a gente gostava dela e todas as pessoas que com ela conviveram
sabem que se perdeu uma pessoa maravilhosa.
Ficará para sempre no meu coração.
Em abril, quando regressámos, já ficou a mágoa da sua ausência.
Agora receio a minha chegada lá... 
já sei que ficarei desolada por não a encontrar, 
por não ouvir a sua voz declamando os poemas do meu pai
e contando as mesmas estórias inúmeras vezes!
Mas tenho essas estórias gravadas e filmadas...
que não se comparam com a realidade, 
mas são um valioso legado que me conforta 
e que deixo aos meus filhos, netos... e, depois, aos bisnetos.
Voamos amanhã do Porto para Ponta Delgada.
Férias? Não! Apenas mudança de casa por 22 dias.
E sei que vou estar com amigos muito chegados,
 que também escolheram esta altura para ir à nossa linda
Ilha de S. Miguel.
Sei que o tempo não está bom... mas irei a banhos de mar,
mesmo que chova!!!
UM ABRAÇO

terça-feira, 5 de agosto de 2014

O meu pai

Faz hoje 49 anos que o meu pai, 
Hugo Nunes da Silva, 
faleceu aos 53 anos. Não é idade para se morrer!...
Éramos estes seis, felizes, a vida corria tão bem até então.
Na fotografia não parecemos alegres. Não!...
O meu pai tinha uma pancreatite aguda, 
 naquela altura, dificilmente detetada e tratada.
Também pairava sobre nós todos a terrível guerra do ultramar, que obrigava todos os jovens de 21 anos a combater "os povos inimigos".
Quando soube que o filho Hugo fora chamado para combater em Angola, adoeceu. 
O meu pai perdeu a alegria que fazia brilhar a pessoa de estatura pequena, mas de tamanha grandeza de carácter que o caracterizava.
Na véspera do meu irmão embarcar para aquela guerra inútil,
o meu pai chamou a casa Nóbrega, um excelente fotógrafo de S. Miguel,
para captar a imagem que vos mostro, como se adivinhasse a tragédia que iria acontecer:
o meu pai morreu três dias depois de termos tirado esta fotografia.
No ano seguinte o meu irmão foi morto em Angola, dois dias antes de completar 23 anos.
Na foto, da esqª. para a dirª.: em cima ,o Luís e o Hugo;
a meio o José e a Maria Teresa (eu);
em baixo a mãe, Teresa Amélia, e o pai Hugo.
O José, vítima de edema pulmonar, faleceu com 45 anos, em 1995. 
Dos seis restam só dois: o Luís e eu,
dos outros fica uma grande e eterna saudade!...
Desta família existem cinco netos e oito bisnetos, 
que darão continuidade aos genes de inteligência e bom humor dos seus progenitores.
Do meu pai, além do genético, também foi transmitido o nome 
HUGO
em quatro dos seus descendentes.
Sei que quem o conheceu e com ele conviveu 
se lembra deste ilustre advogado, inteligente e repentista bem humorado
e eu lembro-o como o pai extremoso, que eu tive o privilégio de ter.


segunda-feira, 5 de maio de 2014

Onde se come bem e barato!

A minha filha já me tinha dito que aqui se comia muito bem e barato! Eu já tinha ouvido o nome do restaurante e deu-me vontade de rir! Confesso que não tive logo vontade de lá ir... só pelo nome! Mas como ao mesmo tempo lhe achava graça e atendendo à insistência da minha filha e genro, dizendo que estava sempre cheio, que iam lá imensas pessoas de bem (?)... referiu, realmente, alguns amigos nossos que são, na realidade, pessoas de bem... e de comer bem!!! Acreditei que era bom e barato e tínhamos de experimentar. Chegou, finalmente, o dia em que lá fomos almoçar, depois de alguns afazeres na baixa. Mesmo no início da Rua da Sofia (a tal que era a mais larga da europa na idade média, onde havia várias igrejas e colégios) há uma cortada pedonal, estreita, onde ao fundo podemos ver isto:
Recinto muito pequeno, mas onde cabem umas 20 pessoas sentadas e algumas que, com mais pressa, comem rapidamente ao balcão as refeições expostas como a seguir mostro:
E é só escolher! Tudo cheira muito bem e, se não estiver já cozinhado, aparece no prato num instante! A sopa, que há sempre, pode também ser pedida. Nós quisemos 2 pratos que não estavam cozinhados, pensámos que íamos esperar, mas rapidamente apareceram à mesa 2 pataniscas de bacalhau e, a seguir, 2 alheiras com ovo estrelado, uma coisa destas para cada um de nós, claro!
E é só isso! Não há batatas, nem massa, nem arroz, nem saladas!... Mas há pão para acompanhar. A especialidade é sempre servida no pão fresco. Há bifanas, iscas, moelas, pataniscas de bacalhau, salsicha com cebola, jaquinzinhos com molho de escabeche, petinga frita, orelha e pé de porco, filetes, panados, omeletes, hambúrgueres (a sério!), posta de bacalhau... e as tais alheiras.
Mas há também bebidas, claro! Ninguém iria comer a seco!... Há água, vinhos, traçadinhos (vinho com gasosa), cervejas, sumos... tudo o que dá para acompanhar uma refeição. E no fim há café e poderá, eventualmente, beber-se uma aguardente!...
O que pedimos está na foto que se segue, mas acreditem que a patanisca foi a mais, não por não estar boa, não, estava excelente, mas só a alheirinha com o ovo tinha sido suficiente e até sobrou um pedacinho do pão. Vejam como nem tive tempo de fotografar o que nos foi servido... tal era o apetite!!!
No final a conta! Quero aqui dizer que os pratos a confecionar são um pouco mais caros, porque tudo o que está pronto e servido no pão, está entre 0,95€ e 1,90€.
Um dia destes iremos lá voltar!
Está no facebook e eu apenas gostei... sem outros interesses.

Ontem, dia da mãe, em Portugal

                           http://dasmaosdateresinha.blogspot.pt/2014/03/a-minha-mae.html

Já tenho tantas saudades da minha mãe!

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Num dia de boas abertas...

Num dia de boas abertas fomos passear pela ilha. A hora do almoço aproximava-se e havia que escolher um restaurante onde se comesse bem. Tentámos escolher algum desconhecido, pensámos nos últimos onde já tínhamos estado e comido bem, mas não se situavam naquela área. Foi assim que, ali mesmo à beirinha do mar, em Rabo de Peixe, avistámos um por onde, há um par de anos, tínhamos passado e comido muito bem, na companhia de amigos que, nesse ano, quiseram passar férias connosco, aqui na minha linda ilha. Por fora, confesso, o restaurante pareceu-me um pouco tosco, a precisar de pintura exterior, cheguei mesmo a hesitar em elegê-lo para nele darmos tréguas ao ratinho que nos avisava que estava na hora do repasto das 12!... Mas, àquela hora, não íamos ligar à pintura do exterior, isso é trabalho para pintores e nós procurávamos mesmo era um bom cozinheiro! Afinal o que falava mais alto era a qualidade da comida que, ali, nos tinha deixado boas recordações. Iríamos averiguar. E, ultrapassada a porta, logo as minhas hesitações se desvaneceram por completo. Fomos os primeiros a chegar e prontamente informados, pelo simpático garçon, da frescura e rapidez com que os almejados peixes seriam apresentados nos nossos pratos. Havia vários pratos do dia: de peixe… o riquíssimo mar azul está repleto de imensas variedades de peixes que, ingenuamente, entram nas redes dos pescadores antes de saltarem para o nosso prato, depois de preparados com toda a perícia. Para elucidar os clientes sobre a variedade da rica fauna marítima e com o intuito de auxiliar na escolha, o dono do restaurante pendurara alguns quadros com fotos de peixes, dos mais pequenos aos maiores. A nossa escolha foi para o alfonsim e para a abrótea. Esta, transformada em delicioso filete, nunca me escapa sempre que venho aos Açores! Havia também pratos de carne e como a ilha está praticamente invadida por pastagens, só posso dizer que a carne é, também, de excelente qualidade e igualmente preparada com mestria por peritos cozinheiros. Mas nós inclinamo-nos mais sobre os peixes!... 


  
Faço propaganda às coisas boas da minha terra? Faço! E aposto que quem tiver vontade de ler este texto até ao fim irá pensar duas vezes antes de escolher um bom restaurante apenas pela beleza do seu aspeto exterior!!!... Ah! Não é luxuoso. É rústico e muito confortável, com decoração alusiva ao nome que detém. E se vierem a S. Miguel ou por acaso já cá estejam, aconselho uma visita a este restaurante, que, aos poucos foi sendo ocupado por apreciadores da excelente gastronomia açoriana... muito simples, mas ótima!

Enquanto lá estivemos conversámos com o simpático moço que nos atendeu e que, curiosa e rapidamente, consultou o meu blog e gentilmente dirigiu elogios ao meu trabalho. Sim, porque agora os garçons não são apenas empregados de mesa! São jovens que, com cultura acima da média, antigamente desnecessária para exercer estas funções, querem e precisam de trabalhar para ultrapassar, a qualquer custo, as dificuldades que, infelizmente, alguém lhes colocou no caminho.
UM ABRAÇO, AINDA DE S. MIGUEL, NOS AÇORES