domingo, 15 de outubro de 2017

Fomos à Vila... à Vila Franca do Campo!

Mudando de etapas, que cansam quando repetitivas, embora belas,
 passo a outro assunto, isto é, a outra terra!
Aqui na minha ilha no meio do Atlântico fomos à Vila.
É a tal viagem que se faz passando pela Lagoa do Fogo
quando não há nuvens na serra de Água de Pau!
Mas se formos às Furnas ou à Povoação
 passamos na Lagoa do Fogo, desde que o pico da Barrosa
esteja descoberto e é sempre um enlevo ver este
verdadeiro paraíso na terra.
As nuvens dão-lhe sempre um aspeto diferente,
assim como a hora a que se sobe a serra... mas é sempre belo!
Para nós este lugar tem grande significado na nossa vida.
Em agosto de 1965
estava eu lá em baixo com os meus irmãos e primos,
para onde tínhamos ido a pé desde as Lombadas
e onde fizemos picnic entre os banhos na lagoa.
O meu marido (na altura ainda só "amigo") estava em minha casa 
visitando o meu pai que estava acamado, mas já a sentir-se melhor.
No fim da tarde ainda nós estávamos na lagoa e o "amigo"
estava cá em cima chamando e acenando-nos.
Retribuímos o aceno mesmo sem saber quem era.
Só à noite soubemos que era ele.
Depois foi a morte do meu pai que mais nos aproximou.
Este bom "amigo" fez-nos companhia em horas tão amargas e
acabou por ficar ligado à minha família por laços tão doces!
Por isso acho que a Lagoa do Fogo é mágica... 
apesar da tristeza da perda da pessoa mais querida para mim, 
ganhei logo este "amigo" tão parecido com o meu falecido pai!
Hoje mostro as nuvens que não taparam a bela paisagem.
A seguir e em primeiro plano as criptomérias oriundas do Japão
e ao fundo Ponta Delgada.
Palavras para quê? São as vaquinhas que dão leite doce!...
Acabámos almoçando na Lagoa, mesmo ao lado da lota,
um fresquíssimo pargo escalado
com batata da terra, batata doce e hortaliça cozidas
e o típico bolo da sertã que aqui se vê.
Quando me lembrei de fotografar já nos tínhamos servido
Depois fomos até à Vila Franca do Campo 
comprar as famosas queijadas do Morgado... as melhores!
Este o famoso ilhéu onde se têm feito anualmente
fantásticas exibições de cliff diving.
E eu não podia ter interrompido as "etapas da Côte-d'Azur",
das anteriores publicações,
sem ser para mostrar as marinas da minha terra!
Sim! A minha terra também tem marinas, esta é uma, de pesca...
mas os iates de recreio (dos ricos!) estão em Ponta Delgada!
Aqui não vemos milionários mas vemos garças e pescadores...
... e um forte... e o cais das lanchas para o ilhéu!
Também temos praias com calhaus... como a "célebre"de Nice,
mas na minha terra há também praias de areia preta fina e limpa!
O mar, este é o Atlântico, azul, transparente...
e tem mantido a convidativa temperatura de 24º C. 
E não há amontoados de banhistas... nem em pleno verão.
O pôr do sol e a minha netinha Beatriz, no Pópulo neste mês de outubro,
sem nos apercebermos de que estamos em pleno outono!

8 comentários:

  1. Adorei!
    Por momentos regressei a essa linda terra, onde passei uns dias maravilhosos.
    Beijinhos Teresinha

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  2. Beleza de fotos e que bom aproveitaram bem cada momento! beijos, linda semana,chica

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  3. Teresinha , é uma "Embaixadora maravilhosa" dos nossos Açores.
    Bj e aproveite!

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  4. Ah, como são belas os recantos dos Açores.

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  5. Os seus olhares estão lindos Teresinha e é bom saber que estão bem!!!bj

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  6. Que lindas fotos de um lindo lugar Teresinha... que bacana também poder recordar a história do casal... Beijosss!!!

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  7. Querida Teresinha, vendo estas imagens, a vontade de voltar aos Açores, cresce. Tentarei não deixar passar a oportunidade no próximo ano. É tudo fantástico desde a paisagem à gastronomia. Para ti esses locais têm ainda o significado especial de estarem ligados à circunstância feliz de aí teres encontrado o teu companheiro de vida.
    Gostei imenso do passeio.
    Acrescento que os "tais" olhos são castanhos, inesperadamente castanhos, quando a família da minha mãe era toda quase nórdica de tão loiros de olhos azuis. Caprichos da natureza ou apenas o facto de ser parecida com o meu pai.

    Beijinhos, querida.

    Avisa quando chegares - se der, combinamos um encontro.

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